Várias escolas estão hoje encerradas no distrito de Viseu devido à greve dos trabalhadores não docentes, segundo um primeiro balanço do Sindicato Nacional dos Profissionais da Educação (Sinape), que fala numa adesão de 65% dos trabalhadores.
O objetivo da paralisação é ser “uma grande chamada de atenção do poder e dos partidos políticos para a situação do pessoal não docente”, explicou o sindicalista Francisco Pinto, acrescentando que entre “os muitos problemas” podem destacar-se as carreiras desestruturadas e as baixas remunerações.
A grande maioria dos assistentes operacionais recebe “mais nove euros do que o salário mínimo”, mas “levam para casa apenas 606,23 euros”, alertou.
Segundo o sindicalista, cerca de “90% dos assistentes operacionais estão no equivalente ao 1.º escalão” e a grande maioria trabalha há muitos anos, havendo casos em que estão nas escolas há mais de duas décadas.
A paralisação do pessoal não docente acontece três dias após a greve de professores e educadores convocada pela plataforma de nove organizações sindicais, da qual faz parte o Sinape, assim como a Federação Nacional de Educação (FNE) e a Federação Nacional dos Professores (Fenprof).
A greve de hoje é a terceira do atual ano letivo, que começou há menos de um mês e que contou logo nos primeiros dias com uma paralisação de uma semana convocada pelo Sindicato de Todos os Profissionais da Educação (Stop) e dirigida a professores e pessoal não docente.
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