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Os médicos estão hoje e amanhã em greve, paralisação convocada pela Federação Nacional dos Médicos (FNAM) descontente com o caminho que têm levado as negociações com a tutela.

Diz o sindicato que há 19 meses apresentou ao Ministério da Saúde soluções para fixar médicos no SNS, o que não aconteceu unicamente por falta de vontade política do Governo.

Há serviços e urgências encerradas por falta de médicos e os representantes dos clínicos atribuem a culpa ao Ministério da Saúde.

Considera a FNAM que o Governo tem a obrigação de chegar a acordo com os médicos sobre “uma atualização salarial para que deixem de ser dos médicos mais mal pagos da Europa”, reclamando ainda “melhores condições de trabalho, sem perda de direitos que coloquem médicos e doentes em risco”.

As negociações entre o Ministério da Saúde e os sindicatos iniciaram-se em 2022, mas a falta de acordo tem agudizado a luta da classe, com greves e escusa ao trabalho extraordinário além das 150 horas anuais obrigatórias, o que tem provocado constrangimentos e fecho de serviços de urgência em hospitais de todo o país, entre os quais o Hospital de Viseu que durante novembro tem as urgências de ortopedia e clínica geral encerradas durante a noite.

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