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A criação de uma residência para 52 estudantes do ensino superior no centro da cidade de Viseu só vai avançar depois de concluídas as necessárias prospeções arqueológicas, informou o presidente da Câmara, Fernando Ruas, prevendo que a residência esteja pronta até final de 2024.

“Já está ultrapassado o problema com a arqueologia e não haverá qualquer impedimento”, afirmou durante a reunião pública do executivo, em resposta a uma questão do vereador socialista João Azevedo.

A residência de estudantes, prevista para a Rua do Gonçalinho, integra o Plano Nacional para o Alojamento no Ensino Superior (PNAES), terá um apoio financeiro de cerca de 1,7 milhões de euros através de verbas do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), e a previsão é que possa ser concluída até ao final de dezembro de 2024.

Já no final da reunião, e aos jornalistas, Fernando Ruas informou que a obra “ainda não foi adjudicada”, mas “já tem o impedimento maior resolvido”, ou seja, os trabalhos arqueológicos.

“Está tudo pronto. Na última reunião com a SRU (Sociedade de Reabilitação Urbana) foi-me dito que tiveram uma reunião em Coimbra e que o problema da arqueologia está todo resolvido. Portanto, agora é voltar à velocidade cruzeiro”, frisou.

O autarca frisou a importância da obra, que permitirá à Câmara de Viseu cumprir três objetivos: “atrair gente para a zona histórica, requalificar espaços que estavam em mau estado” e arranjar mais possibilidades de alojamento para os estudantes do ensino superior.

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