A Linha da Beira não vai reabrir em janeiro de 2023 como estava previsto, já que se verifica um atraso nas obras que foram iniciadas em abril deste ano.
A informação foi já comunicada pela Infraestruturas de Portugal (IP) aos autarcas dos municípios que são servidos pela ferrovia.
A empresa pública diz que foi confrontada com a Declaração de Impacto Ambiental relativa à Duplicação do IP3, Coimbra – Viseu, que não validou a nova variante a Santa Comba Dão, tendo sido antes aprovada a solução de duplicação do atual troço do IP3, decisão que obriga à demolição do atual viaduto da Linha da Beira Alta no cruzamento com o IP3.
Para evitar ter que voltar a encerrar a Linha da Beira Alta para fazer a obra, a IP preferiu aproveitar a ferrovia estar já encerrada e avançar com as obras, o que vai acabar por prolongar para lá de janeiro de 2023 a conclusão da empreitada, já que a obra começou este mês e tem prazo de conclusão de 270 dias.
A IP diz ainda que a requalificação da Linha da Beira Alta tem sofrido alguns atrasos não só pelos constrangimentos provocados pela pandemia de covbid-19 quer mais recentemente pelo atraso na receção de materiais devido à guerra na Ucrânia.
As obras que decorrem nos 160 km da Linha da Beira Alta custam cerca de 500 milhões de euros e têm por objetivo tornar a circulação mais segura, mais confortável e mais rápida.
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