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O Instituto Politécnico de Viseu (IPV) está a liderar o IAPHP, projeto intercultural de prevenção às práticas nefastas, que envolve instituições de vários países na prevenção de práticas que envolvem essencialmente mulheres de comunidades migrantes, entre as quais a mutilação genital, o casamento precoce forçado e os crimes de honra.

O projeto envolve seis parceiros de quatro países, casos da Associação Portuguesa de Apoio à Vítima, Comissão para a Cidadania e a Igualdade de Género e a Community Impact, de Portugal, ainda a PRAKSIS Association, da Grécia, a Fondazione Iniziative e Studi Sulla Multietnicità, de Itália, e a Victim Support Europe, da Bélgica.

É um projeto voltado para a formação em mediação intercultural centrada na prevenção de práticas tradicionais nefastas que, violam não só os direitos humanos, mas também causam danos físicos, emocionais e psicológicos aos indivíduos e às comunidades.

“Estão profundamente enraizadas em várias comunidades em todo o mundo, muitas vezes enraizadas na discriminação baseada no sexo, género ou idade”, frisa o Politécnico de Viseu.

O projeto IAPHP avançou já com um kit para orientação e apoio aos profissionais que trabalham nos setores da educação, da saúde, dos serviços sociais e da justiça, e que aborda a prevenção destas práticas e prepara profissionais de primeira linha com os recursos necessários para “prevenir, identificar e responder” a tais situações, informou o IPV.

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