A Câmara de Mangualde está a desafiar os seus munícipes a organizarem-se para criarem comunidades de energia renovável, para pouparem na fatura mensal e começarem a transição das energias limpas, disse hoje à agência Lusa o vice-presidente.

“A Comunidade de Energia Renovável faz parte da estratégia do município em acelerar a transição energética, permitindo que se criem condições para o uso de energias renováveis verdes e limpas”, refere João Pedro Cruz, adiantando que estão em marcha três projetos: CER (Comunicade de Energia Renovável) para uma comunidade rural, para uma comunidade industrial e, agora, para a cidade de Mangualde, destinando-se este último aos moradores, comércio e serviços para que “se juntem e criem uma associação para produzirem a sua própria energia, uma energia verde produzida por painéis fotovoltaicos”.

A iniciativa, dirigida ao Centro Urbano, que tira partido de uma central fotovoltaica, será apresentada publicamente esta segunda-feira, 8 de agosto, no auditório da Câmara Municipal de Mangualde, pelas 21horas.

Conforme comunicado do município, os principais benefícios da participação neste projeto são: redução dos gastos em energia, que se estima poderem gerar poupanças na ordem dos 20% a 30% na fatura mensal de eletricidade; combater a pobreza energética e contribuir para um aumento dos níveis de conforto térmico da população, através do acesso a eletricidade mais barata; redução de emissões de CO2 e independência energética, através da produção descentralizada de energia elétrica de fonte renovável; aumento da competitividade do comércio e serviços abrangidos pela CER.

A Comunidade de Energia Renovável – Centro Urbano de Mangualde destina-se a cidadãos titulares de um contrato de eletricidade e cujo local de consumo esteja nas proximidades da central fotovoltaica instalada na UPAC de Mangualde e até ser atingido, por ordem de adesão, o limite de produção da central.

Os membros aderentes a esta comunidade de energia são cidadãos com instalações com utilização de eletricidade em Mangualde (ou a menos de 4 quilómetros), beneficiando da energia produzida pelos painéis solares por um período superior a 20 anos. Para cada habitação ou empresa, em função do seu consumo, é determinada a potência mais indicada para maximizar a sua poupança.

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