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Os médicos de família iniciaram esta segunda-feira uma greve de um mês ao trabalho extraordinário, e iniciam na terça-feira, 25 de julho, uma greve nacional de três dias.

A greve é convocada pelo Sindicato Independente dos Médicos (SIM), e vai decorrer entre terça e quinta-feira, com os médicos a reclamarem do Governo a apresentação de uma proposta concreta de revisão da grelha salarial, lembrando que as negociações se iniciaram ainda em 2022, mas continua a não haver um acordo entre as partes.

Dias 01 e 02 de agosto haverá uma nova greve nacional, convocada pela Federação Nacional dos Médicos (FNAM), a segunda em cerca de um mês, depois da paralisação que decorreu em 05 e 06 de julho e que registou uma adesão de 90%, segundo dados do sindicato.

As estruturas sindicais estão descontentes com o arrastar das negociações, que decorre há 15 meses recorrendo à greve para forçarem o ministério da Saúde a avançar com uma proposta de revisão salarial.

A contestação no setor estende-se ao longo das próximas semanas também aos farmacêuticos do Serviço Nacional de Saúde, e no dia 12 de setembro vai acontecer no distrito de Viseu.

Também o Sindicato Democrático dos Enfermeiros de Portugal (Sindepor) decidiu avançar para a grave de 01 a 04 de agosto na Área Metropolitana de Lisboa, depois de a negociação que decorreu recentemente com o Governo sobre a revisão da carreira ter sido “inconclusiva”.

Este protesto dos enfermeiros vai abranger os 18 concelhos da Área Metropolitana de Lisboa e decorrerá entre as 00:00 do dia 01 e as 24:00 do dia 04 de agosto, período em que Lisboa estará a acolher a edição deste ano da Jornada Mundial da Juventude, encontro de milhares de jovens com o Papa Francisco, com as principais cerimónias a terem lugar no Parque Eduardo VII e no Parque Tejo, a norte do Parque das Nações, na margem ribeirinha do Tejo.

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