Foto: CCL

Esta quarta-feira, 26 de abril, marca o início de uma greve convocada pelo Sindicato dos Funcionários Judiciais, que vai prolongar-se até dia 05 de maio.

Uma paralisação de 10 dias que o sindicato diz que poderá estender.se até julho, se não forem satisfeitas as suas reivindicações por parte da tutela.

Apenas serão garantidos os serviços mínimos previstos na lei, deixando de se realizar qualquer outro ato judicial, garante o sindicato.

Com esta paralisação total, que implica perda de remuneração e ausência do local de trabalho, deixarão de ser praticados atos como notificações e citações, necessários à realização de diligências como inquirições e julgamentos, pelo que podem ser milhares as diligências e julgamentos que voltam a ser adiados com as duas semanas de greve.

O sindicato passa a decisão da resolução do conflito para o Ministério da Justiça (MJ), pretendendo ver satisfeitas as reivindicações do pagamento integrado no vencimento do suplemento de recuperação processual, que a ministra Catarina Sarmento e Castro remeteu para a implementação do novo estatuto dos oficiais de justiça, que o SFJ defende não necessitar de qualquer regulamentação em estatuto para ser pago.

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