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Ferreira d’Aves, Águias do Moradal e Oleiros não cumprem os requisitos obrigatórios para estarem no Campeonato de Portugal 22/23, e vão ser despromovidos de forma administrativa aos respetivos campeonatos distritais.

Em causa está a falta da certificação pela Federação Portuguesa de Futebol como clubes formadores, um dos requisitos obrigatórios para participarem em competições nacionais.

Os clubes viram terminado o prazo para apresentarem recurso sobre o processo de certificação, e provarem que têm o número mínimo de equipas e de atletas nos escalões de formação exigidos pelos regulamentos, sem que o tenham conseguido fazer.

Fonte ligada ao  processo confirmou que o Ferreira d’Aves terá prestado alguns esclarecimentos, justificando com a “interioridade” e com “escassez de jovens na região para preencher as equipas dos escalões de formação”, mas ao que apurámos considerados “insuficientes” e assim a ‘descida administrativa’ deverá ser confirmada nos próximos dias, após a conclusão da temporada no Campeonato de Portugal.

Há uma situação semelhante no futsal distrital onde o Rio de Moinhos não tem conseguido aceder aos nacionais, apesar dos vários títulos distritais conquistados nas últimas épocas.

Sairá beneficiado o Resende, vice-campeão da Divisão de Honra da Associação de Futebol de Viseu, que em breve, apurou a Estação Diária, será formalmente convidado a substituir a formação de Sátão no Campeonato de Portugal, onde deverá ficar incluído na Série B, na companhia das outras duas equipas do distrito que vão jogar a prova, o Castro Daire e o Mortágua.

A nova época no Campeonato de Portugal terá um novo modelo competitivo, com um total de quatro séries, cada uma com 14 equipas, distribuirias por área geográfica, com as equipas da Madeira a ficarem incluídas na Série B e as dos Açores na Série D.

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