As taxas Euribor desceram hoje a três, a seis e a 12 meses, depois de nos dois prazos mais curtos terem subido na sexta-feira para máximos desde fevereiro e janeiro de 2009, respetivamente.
A taxa Euribor a seis meses, a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação e que entrou em terreno positivo em 06 de junho, recuou hoje, para 2,327%menos 0,015 pontos, contra o máximo desde janeiro de 2009, de 2,342%, verificado na sexta-feira.
A média da Euribor a seis meses subiu de 1,596% em setembro para 1,997% em outubro.
A Euribor a seis meses esteve negativa durante seis anos e sete meses (entre 06 de novembro de 2015 e 03 de junho de 2022).
A Euribor a três meses, que entrou em 14 de julho em terreno positivo pela primeira vez desde abril de 2015, também baixou hoje, ao ser fixada em 1,817%, menos 0,004 pontos, contra o máximo desde fevereiro de 2009, de 1,821%, também registado em 18 de novembro.
A taxa Euribor a três meses esteve negativa entre 21 de abril de 2015 e 13 de julho último (sete anos e dois meses).
A média da Euribor a três meses subiu de 1,011% em setembro para 1,428% em outubro.
No mesmo sentido, no prazo de 12 meses, a Euribor desceu hoje, ao ser fixada em 2,835%, menos 0,002 pontos do que na sexta-feira, contra 2,874% em 09 de novembro, um novo máximo desde janeiro de 2009.
Após ter disparado em 12 de abril para 0,005%, pela primeira vez positiva desde 05 de fevereiro de 2016, a Euribor a 12 meses está em terreno positivo desde 21 de abril.
A média da Euribor a 12 meses avançou de 2,233% em setembro para 2,629% em outubro.
As Euribor começaram a subir mais significativamente desde 04 de fevereiro, depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras este ano devido ao aumento da inflação na zona euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro. Em 27 de outubro, com o objetivo de travar a inflação, o BCE subiu as três taxas de juro diretoras em 75 pontos base, o terceiro aumento consecutivo deste ano, depois de em 21 de julho ter subido em 50 pontos base as três taxas de juro diretoras, a primeira subida em 11 anos, e em 08 de setembro em 75 pontos base.
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