A Câmara de Tondela queixa-se da falta de psicólogos, terapeutas da fala e técnicos de informática nas escolas, um problema que diz ter sido diagnosticado no âmbito da criação do Plano Estratégico Educativo Municipal (PEMM) de Tondela, que está em fase de conclusão.
Em nota de imprensa, a autarquia adianta que o documento está “a ser ultimado” e deverá ser apresentado “à comunidade e aos parceiros do município já no próximo mês de setembro”.
O PEEM, frisa a autarquia de Tondela, procura melhorar, de forma global, a educação no concelho, procurando “promover um novo modelo de gestão educativa municipal, valorizar o território, a cultura e a inovação, e construir uma comunidade educativa forte e participativa”, os quatro eixos em que o documento assentará.
Com o objetivo de fazer um diagnóstico ao setor da educação no concelho, foram envolvidos professores, alunos, representantes da comunidade, presidentes de juntas de freguesia e responsáveis educativos, tendo sido identificada “a falta de técnicos para apoiar as escolas e os alunos”, e também “a pouca participação dos pais”.
O trabalho permitiu também concluir que quase 24% dos professores do 2.º e 3.º ciclos estarão de saída das respetivas escolas daqui a cinco anos por passarem ao regime de aposentação, uma percentagem que, no ensino pré-escolar, se cifra nos 21% e, no secundário e no profissional, nos 20%.
A rede escolar de Tondela tem 37 estabelecimentos de ensino públicos que, no último ano letivo, tinham 2.700 alunos (14% dos quais não residentes no município e 8% de nacionalidade estrangeira).
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