Está apresentada a edição 2023 do festival de cinema Vista Curta, que este ano vai decorrer em Viseu entre 10 e 14 de outubro e onde vai ser destacada a carreira do diretor de fotografia Acácio de Almeida.
Nasceu há 85 anos em Souto, no concelho de Penedono, fez parte dos seus estudos em Viseu e foi depois estudar Cinema para Lisboa, onde se radicou.
Vai integrar o júri do festival que, como habitualmente, incluiu uma competição de curtas e tem ainda no cartaz cine concertos e um programa para escolas e onde é esperada a presença de vários realizadores. O júri inclui Acácio de Almeida, o realizador Mário Gajo e a investigadora da Universidade do Porto e sócia do Cine Clube de Viseu Helena Barbosa.
Durante o Vista Curta, mais uma vez organizado pelo Cine Clube de Viseu, vão ser exibidas três longas-metragens nas quais Acácio de Almeida trabalhou, casos de “À flor do mar” (1986), de João César Monteiro, “Máscaras” (1976), de Noémia Delgado, e “Trás-os-Montes” (1976), de António Reis e Margarida Cordeiro.
A competição de curtas-metragens locais, realizadas em Viseu ou por autores do distrito, continua a ser um dos destaques principais do Vista Curta. Este ano são quatro curtas a concurso, das quais três são cinema de animação, escolhidas de entre as 20 que se candidataram: ‘O semeador de arbolapolis’, de Pedro Araújo, ‘Memórias de pau-preto e marfim’, de Inês Costa, ‘A febre de Maria João’, de Afonso Rapazote e Bernardo Rapazote, e ‘Quase me lembro’, de Miguel Lima e Dimitri Mihajlovic.
Quanto à vertente nacional da competição, segundo a organização, este foi o ano em que o Cine Clube de Viseu recebeu mais candidaturas, cerca de 340 filmes, dos quais foram escolhidos onze.
Além dos prémios monetários da competição local e da competição nacional (1.500 euros cada), mais uma vez será entregue o prémio Primeira Vista, que será atribuído por jovens de escolas de Viseu e que consiste numa escultura de Liliana Velho.
Os filmes vencedores serão anunciados na noite de 14 de outubro. Na altura será apresentado o filme “A Sibila”, de Eduardo Brito, adaptado do romance homónimo de Agustina Bessa-Luís.
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