O Serviço Municipal de Proteção Civil de Viseu analisou, e concluiu, durante o ano de 2022, um total de 113 processos relativos à segurança contra incêndio em edifícios, informou a autarquia.
O Município assumiu durante o ano passado a competência na área da Segurança Contra Incêndio em Edifícios e é responsável pelo cumprimento da sua legislação em edifícios e recintos classificados na primeira categoria de risco.
“Viseu foi mesmo o primeiro município do país a obter a credenciação da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) para avaliação de processos referentes a esta categoria”, pode ler-se no comunicado da autarquia.
Foi ainda feita a credenciação de um técnico municipal pela ANEPC para a segunda, terceira e quarta categorias de risco, tendo o Serviço Municipal de Proteção Civil recebido 130 processos ao longo de 2022 e participado “ativamente na sua avaliação e tratamento, o que resultou na conclusão de 113 processos”.
Segundo a autarquia viseenses, são “funções que englobam a análise de medidas de autoproteção, projetos de segurança contra incêndio em edifícios e inspeções/vistorias regulares” e, nesse contexto, “foi ainda registada a participação de 1.197 pessoas em exercícios e simulacros nesta área”.
Esta informação da Câmara Municipal de Viseu acontece poucos dias após um incêndio no centro da cidade que consumiu um edifício devoluto e deixou outro parcialmente destruído, tendo provocado um ferido ligeiro e três desalojados e um ferido ligeiro.
O presidente da Câmara de Viseu, Fernando Ruas, lembra que “o processo de descentralização de competências levado a cabo pelo Governo tem vindo a impor um conjunto de desafios às autarquias locais, que procuram responder de forma eficaz e adequada”.
“Nesta vertente da Segurança Contra Incêndios em Edifícios não é exceção. O número de processos analisados e tratados revelam o empenho dos nossos técnicos municipais de Proteção Civil nesta que é uma medida fulcral na estratégia de prevenção e mitigação do risco de incêndios em edifícios”, afirmou.
No seu entender, “mais do que nunca, antecipar cenários, apresentar e aplicar soluções, prevenindo danos humanos e materiais, é fundamental para evitar catástrofes”.
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