Estão suspensos, por tempo indeterminado, os trabalhos da comissão sub-regional de gestão de fogos rurais da Comunidade Intermunicipal (CIM) Viseu Dão Lafões.
A decisão foi tomada por todos os autarcas dos 14 município que integram a CIM e, na prática, esta decisão implica que as autarquias deixam de aceitar assumirem qualquer responsabilidade até que o Governo defina o espaço das chamadas “faixas de gestão de combustível e dos edifícios isolados”, adiantou o autarca de Viseu, Fernando Ruas, que também preside à comunidade.
Queixam-se que a responsabilidade tem estado mãos dos autarcas, com cada câmara a decidir o que bem entende, e essa é uma metodologia que não lhes agrada, defendendo que a gestão tem de ser harmonizada e decidida pela tutela, com as regras a serem iguais para todos.
Fernando Ruas diz que a CIM Viseu Dão Lafões já ter pedido por diversas vezes a posição da tutela, a Agência para a Gestão Integrada dos Fogos Rurais (AGIP), sobre determinadas matérias, como, por exemplo, “a gestão de combustível nas vias e em casas isoladas” mas a resposta que terão recebido por parte do presidente da AGIP foi que cada autarquia fará como entender, justificando com “diferenças de território”, mas os autarcas entendem não ser a melhor solução, e querem regras definidas e iguais para todos.
Defendem, por exemplo, que seja definido pela tutela “o que é um fogo isolado” ou “um edifício isolado”, lembrando que na região há muitas casas isoladas, no meio de quintas, e querem por isso que haja uma cartografia uniforme.
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