O primeiro-ministro anunciou medidas específicas para a primeira semana de janeiro (2 de janeiro a 9 de janeiro) para “evitar que janeiro de 2022 se aproxime do trágico janeiro de 2021”, disse no final do Conselho de Ministros de hoje.

Para isso, António Costa apela que se “limitem os contactos fora do universo familiar na primeira semana de janeiro”, tornando o teletrabalho obrigatório e encerrando os bares e discotecas, havendo compensação para estes setores.

Haverá ainda uma alteração do calendário escolar, com o regresso dos alunos após as férias de Natal a acontecer apenas a 10 de janeiro, sendo que esta semana sem aulas será depois compensada com menos dois dias de férias no Carnaval e três na Páscoa. Esta medida aplica-se a todos os graus de ensino, do básico ao secundário, e também a creches e ATL’s.

“É um período de intenso contacto e convívio familiar” e, desta forma, refere Costa, “evita-se o cruzamento de pessoas de diferentes famílias”.

Entre as novas medidas na contenção à covid-19, vai voltar a ser obrigatório o certificado de vacinação, ou teste negativo, no acesso a restaurantes, hotéis e alojamento local, eventos com lugares marcados e ginásios, enquanto para entrada em bares, discotecas, grandes eventos, recintos desportivos e para visitas a lares e a doentes internados em unidades de saúde, passa a ser obrigatória a apresentação de teste negativo.

Todas estas novas medidas vão vigorar a partir de 1 de dezembro, com a declaração do ‘Estado de Calamidade’, estando ainda previsto que o uso de máscara volte a ser obrigatório na rua, mas esta decisão fica dependente de uma aprovação por parte do parlamento.

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