O ministro da Economia e do Mar, António Costa Silva, anunciou hoje um pacote de medidas de mais de 1.400 milhões de euros para apoiar as empresas face ao aumento de custos com a energia, incluindo uma linha de crédito.

Em conferência de imprensa hoje, em Lisboa, o governante deu conta de várias medidas, desde uma linha de crédito de 600 milhões de euros, o alargamento de apoios a indústrias de consumo intensivo de gás, apoios à formação, medidas de aceleração da eficiência e transição energética, fiscais, entre outras.

As medidas ultrapassam assim os 1.400 milhões de euros, de acordo com António Costa Silva.

O Governo alargou ainda o apoio às indústrias que usam o gás intensivamente, passando o limite para 500 mil euros e a taxa de apoio para 40%, sendo que empresas em risco podem receber até cinco milhões de euros.

Em conferência de imprensa em Lisboa, durante a qual apresentou um pacote de apoios às empresas, devido ao aumento dos custos de energia, o ministro da Economia e do Mar adiantou que esta medida, avaliada em 235 milhões de euros, é ainda alargada à indústria transformadora agroalimentar, revelando que “os aumentos serão retroativos”.

Além disso, indicou, “no quadro do acordo temporário que estamos a negociar com a União Europeia há um apoio até dois milhões de euros que é cumulativo” para empresas com “custos expressivos” nesta área.

Por outro lado, em alguns casos as empresas podem ter até cerca cinco milhões de euros de apoio “desde que seja para a manutenção da atividade industrial”, ou seja, se estiverem “em risco de parar”, com “perdas operacionais”.

O secretário de Estado da Economia, João Neves, explicou que “há setores mais intensivos na utilização do gás” e foi para eles que este programa foi criado originalmente, sendo agora “alargado e reforçado”.

Este programa será implementado depois da aprovação da Comissão Europeia.

Esta e outras notícias para ouvir na Estação Diária – 96.8 FM ou em www.968.fm