Foto: CCL

Hoje, 08 de março, e amanhã, há greve dos médicos, com dois dias de paralisação para reivindicarem a valorização da carreira e das tabelas salariais, numa altura em que sindicatos e Governo estão em negociações, mas ainda sem acordo após várias reuniões, todas elas inconclusivas.

Greve convocada pelos sindicatos que integram a Federação Nacional dos Médicos (FNAM), que agendou também para hoje uma concentração junto ao Ministério da Saúde, em Lisboa, mas não conta com o apoio do Sindicato Independente do Médicos (SIM), que se demarcou do protesto, alegando que não se justifica enquanto decorrem negociações com o Governo.

O protocolo negocial estabelecido entre sindicatos e tutela prevê que as negociações decorram até junho, mas os dois sindicatos têm exigido medidas estruturais urgentes e melhores condições de trabalho que permitam fixar e captar mais médicos para o Serviço Nacional de Saúde (SNS).

Entre as reivindicações da FNAM consta a renegociação da carreira médica e da respetiva grelha salarial, que inclua um horário base de 35 horas, a dedicação exclusiva opcional e majorada e a consideração do internato médico como primeiro grau da carreira.

Querem ainda a revisão das normas de organização e disciplina do trabalho médico, a reposição dos 25 dias úteis de férias por ano e dos cinco dias suplementares, quando forem gozados fora da época alta, assim como a redução do tempo normal de trabalho no serviço de urgência das 18 para as 12 horas.

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