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Os médicos estão hoje e amanhã em greve contra a proposta de valorização da carreira apresentada pelo Governo, numa paralisação onde estarão apenas assegurados serviços mínimos.

A greve de dois dias coincide com a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), a decorrer em Lisboa, mas a Federação Nacional de Médicos (FNAM), que convocou a greve, garante que as urgências hospitalares estão abrangidas pelos serviços mínimos.

O sindicato rejeita a proposta do Ministério da Saúde de manutenção das 40 horas de trabalho semanais e o acréscimo do limite de horas extraordinárias das atuais 150 para 300 por ano, além da manutenção das 18 horas de urgência e as regras previstas para o novo regime de dedicação plena.

Na contraproposta, que será entregue durante uma concentração junto ao ministério, a federação reivindica aumentos que compensem a perda de poder de compra dos médicos na última década, um horário semanal de 35 horas, a reposição das 12 horas em serviço de urgência e do regime majorado da dedicação exclusiva e a integração dos internos no primeiro grau da carreira.

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