Foto: CCL

A ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social assinou os últimos cinco contratos de comparticipação financeira de projetos de Habitação Colaborativa para criar respostas inovadoras, aprovados no Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), um dos quais com o Município de Carregal do Sal.

Estes cinco fecham um conjunto de 22 projetos de Habitação Colaborativa, aprovados no âmbito do PRR, para responder “ao envelhecimento ou à inclusão das pessoas com deficiência”, disse na ocasião a titular da pasta da Solidariedade e segurança Social, Ana Mendes Godinho.

Os projetos aprovados representam um investimento total de 22 milhões de euros, comparticipados com 19 milhões de euros pelo PRR.

Na habitação colaborativa, ou cohousing, um conjunto de pessoas junta-se para viver em comunidade em torno de um projeto de habitação comum. Trata-se de um modelo mais inclusivo e sustentável que facilita a convivência e a cooperação, e que pode assumir várias formas de habitação coletiva.

Criado na Dinamarca, na década de 1970, o modelo privilegia a socialização e a economia partilhada entre pessoas das mais variadas idades.

É uma nova forma de viver, por exemplo, para pessoas idosas que não podem continuar a viver sozinhas, e para quem os lares também não são solução. A habitação colaborativa fomenta a entreajuda, o combate à solidão, promovendo a autonomia e independência, com tarefas e serviços partilhados.

Trata-se de viver em comunidade, sem perder a identidade.

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